quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pediu...levou

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Gauchada esquece a bola e quer levar títulos na força
Chico Lang – São Paulo (SP)

O futebol gaúcho sempre foi conhecido pelo espírito belicoso, coisa de fronteira. Quer dizer, ou vai na bola ou no pau. No entanto, Grêmio e Internacional estão exagerando. Gremistas fizeram carnaval em Belo Horizonte. Colorados prometem outro salseiro contra o Corinthians, na próxima quarta-feira. Está na hora de a CBF meter a colher nisso e, se for o caso, tirar mando de campo desses caras, um bando de "machochos", ou seja, sem suco, insípidos, debilitados metidos a macho.

Gremistas e colorados sentiram a barra. Estão em tremenda desvantagem em relação a Cruzeiro (Libertadores) e Corinthians (Copa BR). Os 3 a 1 no Mineirão praticamente garantiram os mineiros na decisão da sul-americana. O mesmo acontecendo com o Timão, que não levou e ainda marcou dois gols.

O jeito, então, é apelar para a ignorância, criando um "clima de guerra", coisa de índio mesmo, de gente sem espírito esportivo, querendo ganhar o jogo no grito. Resultado: se eu fosse dirigente de Cruzeiro ou Corinthians levaria um pelotão de seguranças, prontos para o que der e vier nas partidas de volta em Porto Alegre.

Na época da ditadura militar, a maioria dos generais era lá do Sul. Os caras torturaram, mataram, usaram dinheiro público ao bem prazer e tudo bem. Criou-se a cultura de não ser "revanchista" com o surgimento da democracia. No entanto, crime é crime e ninguém foi punido e, pelo jeito, nunca vai ser. Muita gente daquela época já está ardendo no fogo dos infernos. Como diria a avó do psiquiatra Zé Carlos Zeppellini, "Deus escreve certo por linhas tortas".

E assim caminha a mediocridade...


Carta de resposta a Chico Lang

Publicado em 27/06/2009, por Pedro Henrique Sebben.

Hoje vejo que a questão que foi muito debatida nos últimos dias sobre a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista é algo sem muita importância, pois mesmo no tempo em que havia essa obrigatoriedade vemos jornalistas como o Sr. Chico Lang exercendo essa tão ilustre e importante profissão, e ainda por cima em uma historicamente reconhecida emissora da imprensa brasileira.

Sr. Chico Lang, lhes garanto que não é necessário nossos adversários ou qualquer outra pessoa que venha ao nosso estado estar acompanhada de um batalhão de seguranças, creio que isso seria até de um imenso prejuízo para São Paulo, pois por ser o estado mais violento do país qualquer homem da segurança que saia desse estado irá fazer uma tremenda falta.

Mas caso por algum temor ou falta de coragem isso seja preciso, lhes sugiro que no mesmo dia não seja efetuado nenhum jogo na cidade de São Paulo, pois a "civilizada" torcida paulista como já acompanhamos em outros fatos que são decorrentes todos os anos incluindo esse, tem o costume de promover algumas confusões mais generalizadas, como a que acompanhamos a dias atrás no jogo entre Corinthians x Vasco pela Copa do Brasil, ou Corinthians x São Paulo e Santos x Corinthians no Campeonato Paulista, isso para ficarmos apenas no que ocorreu esse ano, e olha que coincidência, os três jogos tem a participação de um mesmo time. Enquanto isso aqui no “belicoso” Rio Grande do Sul não temos nenhum registro de violência com pessoas feridas ou mortas nesse ano, ou até mesmo no ano passado, mesmo sendo disputados sete Gre-Nais nesse período.

Prezado jornalista, não confunda garra, gana, vontade de vencer com incitação a violência, os times gaúchos sempre foram reconhecidos por seu futebol viril, guerreiro, e por sempre acreditar e buscar até o ultimo segundo, e não vai ser agora que isso vai ser alterado, e muito menos devido à opinião do Senhor. Os gaúchos nunca precisaram de apoio e bajulação da imprensa do eixo para serem vencedores, nossos dois maiores clubes conquistaram tudo o que qualquer time do mundo pode almejar com somente seu esforço e superação, mesmo quando tivemos alguns obstáculos digamos “fora do comum” como ocorreu em 2005, e creio que seja isso que provoque tamanho recalque vindo de sua pessoa.

Quanto à citação de que na época da ditadura militar a maioria dos generais eram gaúchos é de uma infelicidade comparada ao tamanho de sua falta de respeito para com nosso povo, é a mesma coisa que alguém afirmar que todo o povo do Maranhão é desonesto devido ao Sarney ser daquele estado, afirmar que todo povo baiano é ladrão devido ao Daniel Dantas ter nascido naquele tão belo estado, ou então afirmar que todo jornalista paulista é um mau jornalista por o Senhor ser daquele estado.

E assim caminha a inveja, prepotência e falta de respeito.

Pedro Henrique Sebben - Colorado, Gaúcho e não tem diploma de jornalista.



Prezado (ou nem tanto) Chico Lang,

Não costumo responder a e-mails provocativos de colunistas sobre futebol. Sou colorado, tenho 32 anos, gosto muito de futebol, mas entendo que o esporte mexe muito com as paixões das pessoas e prefiro não entrar nestas discussões, excetuando-se com os meus amigos, onde a brincadeira prevalece e o esporte serve muito mais para unir do que afastar.

Ouvindo a Rádio Bandeirantes de Porto Alegre no dia de hoje, fui tocado pela sua coluna do dia 25 de junho, na Gazeta Esportiva. Deves estar comemorando esta nova resolução do Supremo, que libera o exercício da profissão de jornalista para qualquer um. Pelo nível de seus comentários, a faculdade de jornalismo deve ter passado longe da tua vida.

Os teus comentários ultrapassaram as 4 linhas do gramado, puxando da memória uma época do país que ninguém tem saudades. E já que entraste neste assunto, é bom lembrar que o movimento de resistência à ditadura, que pregava à legalidade, foi iniciado por Leonel de Moura Brizola (um gaúcho? Quem diria...), que lutou até o fim para que o Brasil não entrasse num regime de exceção.

Ninguém aqui é idiota de defender racismo, nem de pensar que o futebol pode ser resolvido na pancada. O Internacional, meu time, nunca foi violento, mas nunca abriu mão da força aliada à técnica para suas grandes conquistas. E, olha, foram muitas. Sempre na bola. Sempre tendo que ganhar dos adversários, arbitragens e tribunais.

Diferentemente do teu Corinthians, que a vida toda foi auxiliado pela arbitragem, chegando ao ponto de, em 2005, ser auxiliado até pelo STJD, que, na figura do Sr. Zveiter, presidiu o tribunal mais vendido de toda a história da justiça brasileira. Quiçá do mundo. Eu não me esqueço daquele campeonato. Ninguém aqui esquece. Aliás, tu e o Kia também não deveriam esquecer.

Não sei qual o teu problema com os gaúchos e também não tenho interesse em saber os reais motivos de tanta agressividade. Se o problema é com mulher, ou com futebol mesmo.

Porque tanto gremistas e colorados têm muito mais conquistas que o teu curíntia. Aqui colorado não costuma matar gremista e vice-versa. Ao contrário de vocês em São Paulo, que costumam resolver muita coisa na base do facão, como faziam os índios estes que te referiste.

Da próxima vez, tenha mais respeito com os gaúchos. Mas, se preferires manter este teu estilo, seja talentoso ao menos. Presta atenção no Milton Neves, que é polêmico, mas é talentoso. O teu texto é ruim, não tem conteúdo. Não seja assim tão racista, tão amargurado. Esquece as dores de cotovelo que já tiveste na vida. Isso faz parte do passado. Aprende a perdoar.

Agora, se este meu conselho não ajudar, procurara uma oficina literária. Aqui, no sul, temos ótimos nomes. Assis Brasil, Charles Kiefer e Fabrício Carpinejar são alguns. Ôps, me esqueci que tu não gostas de gaúcho...

E 3x0 Inter! Na bola!!!!!!!!!!!

Guilherme Vellinho



Att, Fernando Pasqualin

Presidente AF - Gaúcho - Gremista

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