Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, idealizaram uma competição, digamos, científica entre futebol e corrida. Para isso selecionaram 37 homens de 20 a 40 anos que não praticavam esses esportes regularmente. Catorze deles jogaram bola uma hora por dia, de duas a três vezes por semana. Os restantes foram divididos em dois grupos um de corredores que se exercitaram na mesma freqüência, e outro que não fez nenhuma atividade.
Depois de três meses os cientistas observaram que os futebolistas, com exceção dos goleiros, perderam mais peso e obtiveram mais massa muscular do que os praticantes da corrida. O que explica tanta vantagem? Os movimentos que o jogador é obrigado a fazer. Ele dá um pique, caminha, salta para cabecear a bola e corre para tirá-la do oponente.
Esportes como o futebol, que trabalham com resistência e velocidade, são mais completos que exercícios isolados, afirma o fisiologista Paulo Zogaib, da Universidade Federal de São Paulo. O bate-bola exige corridas intensas, aceleração e desaceleração, uma variação de deslocamentos, isso faz com que gaste muita energia, diz o ortopedista Ricardo Cury, da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. O futebol também fortalece as articulações, desenvolve a coordenação motora e estimula a produção de células ósseas. Um bom motivo para as mulheres, mais suscetíveis à osteoporose, aderirem ao esporte.(Fonte - Rev. Saúde é Vital)
Att, Fernando Pasqualin
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